segunda-feira, dezembro 03, 2007
sexta-feira, novembro 30, 2007
domingo, novembro 18, 2007
quarta-feira, novembro 07, 2007
sábado, outubro 27, 2007
sábado, agosto 25, 2007
CEM PÉS NEM CABEÇA
Cansaço extasiado, o dos pés pertinazes.
Pés que desenham os rastos de poesia pelas ruas.
Pés que descem um degrau para subir dois de seguida.
Passo atrás, adiante, milhões e milhões de pés de altitude...
Quantos quilómetros de pensamentos solitários te viciam os pés?
Sem um pé, estabilidade instável (mas três a conta que Deus fez).
Ao pé de um dedo esticado, presente de (pe)rcurso passado.
Glórias do pé para a mão, os golos nem sempre balizados?
De pé, os atados. (Pe)sados e medrosos, os calçados.
Finalmente, quando livres, pilares calejados.
(Um dedo, um verso.
Um pé (-coxinho) e uma quintilha.
Dois pés, um trilho aberto e um poema.
Quatro pés, um cruzamento, duas e três vidas.
Seis pés, uma (pe)gada sedenta de ultrapassar o tempo.
Pés!)
Versão mais codificada lol:
CEM PÉS NEM CABEÇA
Cansaço extasiado, o dos pés pertinazes.
Pés que desenham os rastos de poesia pelas ruas.
Pés que descem um degrau para subir dois de seguida.
Passo atrás, adiante, milhões e milhões de pés de altitude.
Quantos quilómetros de pensamentos solitários te viciam os pés?
Sem um pé, estabilidade instável (mas três a conta que Deus fez).
Ao pé de um dedo esticado, presente de (pe)rcurso passado.
Glórias do pé para a mão, os golos nem sempre balizados?
De pé, os atados. (Pe)sados e medrosos, os calçados.
Finalmente, quando livres, pilares calejados.
(Um dedo, um verso.
Um pé (-coxinho) e uma quintilha.
Dois pés, um trilho aberto e um poema.
Quatro pés, um cruzamento, duas e três vidas.
Seis pés, uma (pe)gada sedenta de ultrapassar o tempo.
Pés!)
28 de Abril 2007 (dedicado à minha amiga Leila)
segunda-feira, agosto 06, 2007
sexta-feira, agosto 03, 2007
segunda-feira, julho 02, 2007
sábado, junho 23, 2007
No meio da realização do filme hardcore para a rede televisiva interna de voyeurismo da Faculdade, ainda que com a alma a transbordar, a propósito desta APARIÇÃO, ele disse-lhe ao ouvido: 'Mas tu... Beijas como uma criança!'...
'Ópera com acordes de heavy metal'...
Sonhos, talvez virtuais, não concretos... mas reais!
quarta-feira, junho 20, 2007
Prima,
Acho que aí não há: problemas de fígado, doenças sexualmente transmissíveis, preconceitos nem outros eitos…
Por isso: bebe que nem uma bêbeda, f*d* que nem uma p*t*, nunca feches as asas…
E já sabes: ‘Tesão no corpo’!
Por cá, vou ‘olhando o sol de frente’ e dando um olhinho aos teus…
Os teus ‘olhos verdes’,
‘Primocas’
PS1 – Espero que no céu também haja Internet.
PS2 – Cumprimentos ao Torres. :)
domingo, junho 03, 2007
E é hoje menos um dia que tens para fazer o que gostas? Sozinho ou acompanhado... Curtir, curtir, curtir, curtir, curtir... !!!! E ja agora, por que não dizeres a toda a gente de quem gostas... ? Vergonha?!?! Bah!!! Vergonha é não dizer! ;)
Que o medo de falhar é logo, por si, uma falha?
E ja que ninguém me ensina a pôr musiquinhas bonitinhas aqui e como ando meio enc*nad* para descobrir como, ficam as letras... O quê? O quê? Bonitinhas...!! ahah
Drink Sangria in the park,
And then later, when it gets dark,
We go home.
Just a perfect day,
Feed animals in the zoo
Then later, a movie, too,
And then home.
Oh it's such a perfect day,
I'm glad I spent it with you.
Oh such a perfect day,
You just keep me hanging on,
You just keep me hanging on.
Problems all left alone,
Weekenders on our own.
It's such fun.
Just a perfect day,
You made me forget myself.
I thought I was someone else,
Someone good.
Oh it's such a perfect day,
I'm glad I spent it with you.
Oh such a perfect day,
You just keep me hanging on,
You just keep me hanging on.
You're going to reap just what you sow,
You're going to reap just what you sow,
You're going to reap just what you sow,
You're going to reap just what you sow...
A princípio é simples anda-se sozinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se come-se e alguém nos diz bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se um descanso por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E entretanto o tempo fez cinza da brasa
outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
PS 2 - Desculpem a falta de assentos... Ooops! Acentos! LOL
quinta-feira, maio 17, 2007
Eis dois daqueles poemas, cujo autour eu gostaria de ser:
(Infeliz do mortal comum não inspirado... LOL)
Una palabra no dice nada
y al mismo tiempo lo esconde todo
igual que el viento esconde el agua
como las flores que esconden lodo
Una mirada no dice nada
y al mismo tiempo lo dice todo
como la lluvia sobre tu cara
o el viejo mapa de algun tesoro
como la lluvia sobre tu cara
o el viejo mapa de algun tesoro
una verdad no dice nada
y al mismo tiempo lo esconde todo
como una hoguera que no se apaga
como una piedra que nace polvo
si un dia me faltas no sere nada
y al mismo tiempo lo sere todo
porque en tus ojos estan mis alas
y esta la orilla donde me ahogo
porque en tus ojos estan mis alas
y esta la orilla donde me ahogo
(cantado por Carlos Varela)
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
(cantado por Mariza)
sexta-feira, abril 13, 2007
Gostaria de exortar todos os caros bloggers que por aqui passem a, discordando da situação de proto totalitarismo a que a Polónia chegou, fazerem constar nos seus blogs semelhante protesto (ou outro que entendam certeiro) para que façamos chegar ao Embaixador da Polónia, por e-mail, o nosso descontentamento com a situação.
"Exmo Sr Embaixador da Polónia,
Ciente do árduo percurso do Povo do seu país rumo a uma Democracia expurgada de totalitarismos como os que historicamente se abateram sobre a Polónia, é com genuína inquietação que assisto à implementação de medidas governativas tendentes a instaurar um clima de desrespeito pelos mais basilares Direitos Humanos. As soluções propugnadas pelo executivo de Varsóvia, ao terem como consequência o desrespeito pela liberdade de não prossecução de um dado credo, a perseguição de minorias sexuais e modelos familiares atípicos, assim como as sugestões vindas a público de uma proibição total do aborto ou, por outro lado, a apologia da pena de morte feita por alguns membros do Executivo que representa, traduzem uma divergência inaceitável com os valores que assumimos comuns nesta União Europeia.
Ciente que o Povo polaco, como outrora, saberá levantar-se contra a instauração da intolerância e do desrespeito pela dignidade humana, junto de vós lavro o presente protesto."
sexta-feira, março 30, 2007
Doce balanço
Bossa Nova no ar
Leve brisa que roça
Onda sem pressa
Espuma fecundadora
Ao fundo galga a silhueta
Apaga trilhos de areia
Sem reboliço dança
Sol sonolento desperta
O céu manto lunar
Azul calmo
Laranja exaltante
Vermelho apaixonante
Rosa desinibido
Provocador lilás
Caleidoscópio divino
Verde moldura incompleta
Ressalta-nos os olhos
Na enseada varanda
Madeira pontão
Rede branca suspensa
Calções azul sol-russo
Eu
Tu
Nos meus braços
Pele com pele
Ao de leve
Beijo-te a testa sol-colorida
No umbigo desenho-te
Marotas cócegas
Mãos comungantes
No silêncio humano
Esvaio-me
Envolto em recreio
Mata viva
Peixes pulando
Mar ancorado
Sem ontem
Nem amanhã
Relógio ou compasso
Entre estrelas recém-acordadas
Vadiando.
O tempo numa escada rolante
Só por vezes…
Em poema imaginado pincelar
As nossas tardes e Itapoã…
(13 de Fevereiro de 2007)
corri para a cadeira mais proxima do televisor. As tantas, senti-me entrevistado pela Teresa Guilherme: um big brother (mais, à Paris, c'est chic, ahn?!? oh la la! LOL) de lagrimas com requintes de 'pirosice', saudosas, sentidas em Português, a mãe das minhas linguas! Na outra noite, 'sur France3', um turbilhao semelhante perante as ruas de Alfama, o electrico 28, os claustros dos Jeronimos, a torre de Belem, o Douro e a Foz no Porto e o seu mar com o sal - lagrimas de Portugal, a heranca em Goa, no Brasil etc, etc.
sábado, março 24, 2007
um 'COMMENT' digno de 'POST'...
...Porque todas as palavras são ínfimas para matar as saudades:
Adormeceste no dia 10 de Fevereiro de um ano que já esqueci, não sem antes suspirares os parabéns ao teu companheiro de toda a vida e lembrar todos quantos te eram tão queridos.
Adormeceste de mão dada emprestando aquela força vital que sempre emprestaste à vida.
Prefiro-te Eugenésica de uma prol que se orgulha de ti e das tuas acções.
Enquanto (Eu)genearca moldaste-me com a tua forma de emanar amor e carinho; com a simplicidade da tua filantropia e compreensão; com a ajuda à pobreza e tristeza; dando tudo o que se tem quando não se tem nada.
Emprestaste-me a tua sensibilidade e por isso perdi a vergonha de chorar, o teu estoicismo e por isso ganhei a força para lutar contra a adversidade, a tua simplicidade e por isso admiro o trivial, a tua força de vida e por isso luto até à exaustão.
Representavas um papel que não querias num teatro que não desejavas.
Finalmente, juntaste corpo e sonho e repousas tranquila.
quarta-feira, março 07, 2007
Não me peças, amigo
Felicidade documentada
Ela não se disseca
Não tem como nem porquê
É música sem pauta
Vibra no silêncio
No olhar flutua
Corrói paredes
Raízes inunda
Pára o ponteiro
Toca o lábio na orelha
Dissolve o bem e o mal
Contenta-se do nada
De tudo se alimenta
E se felicidade
Parecer faltar
Sobrevive o sonho
Resiste a memória
Concretos ou virtuais
Sempre reais…
Até ao próximo degrau
Ou à chave de outra escada!
22 Fevereiro 2007
terça-feira, fevereiro 27, 2007
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada.
Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram.
Depois de alguma surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto.
Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
"Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
É bom que nos questionemos porque fazemos algumas coisas sem pensar ...
É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Albert Einstein
sábado, fevereiro 10, 2007
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Voltar a comprar cassetes
Tocar às campainhas e fugir
Correr pelos eucaliptais
Ver as vacas à vacaria
Baloiçar e escorregar no parque
Escorregas e baloiças comigo
Enfiar-me num bidão de água
Comer batatas fritas com ovo estrelado
Estorricar pizzas no forno
Apanhar caganeiras de gelado e uvas
Acordar com pastéis de nata
Falar com desconhecidos
Dizer olá ao sol
Coçar o cão vagabundo
Ficar a conversar perante os barcos do lago
Mas não dizes a ninguém!
Os meus avós podem ficar com ciúmes
A minha mãe talvez ralhe
O meu pai…
Não faz mal, agora não está!
Vamos, avó!
Abraçar o mundo com a bondade
Doce Eugenuidade que me ensinaste
Que cedo te traiu e levou.
Desculpa, se eu soubesse…
Vamos, avó!
Minha génia, minha génese!
Vamos puxar o fio do tempo
E matar saudades
Tenta entretê-lo com uma tigelada…
Enfio os chinelos
Os pés são teus
Cabelo sempre espetado
O pijama azul quase roça o chão
Esfrego o olho sonolento
A fechadura é a minha altura
Quem é?
Sorrio e derreto-me
Estico-me para te beijar
Aconchegas-me nos teus braços
Que me trazes desta vez no bolso?
Sempre me levas às vindimas no Norte?
Até já….
(21 Novembro 2006)