(francês avatar, descida, do sânscrito avatara, descida do céu para a terra de seres supraterrestres)
sábado, dezembro 26, 2009
(francês avatar, descida, do sânscrito avatara, descida do céu para a terra de seres supraterrestres)
segunda-feira, novembro 16, 2009
domingo, outubro 18, 2009
sexta-feira, outubro 02, 2009
domingo, agosto 23, 2009
domingo, agosto 16, 2009
sábado, agosto 01, 2009
Os espertos colhem frutos. Vivem no ponto cronológico, aqui, evidente e insustentável.
Os inteligentes vão colhendo frutos. Vivem na cronologia, além, inevidente e sustentável.
PS - Tenho pim-pu-netado pouco? O silêncio contido da palavra não expressa é tão ou mais importante que o silêncio incontido da palavra expressa. O contido o cimento e o incontido o tijolo. Como se o contido fornecesse o lado incontestável do incontido? Creio que sim. Equilíbrios desejáveis...
quarta-feira, maio 27, 2009
sábado, maio 23, 2009
On n'est pas encore revenu du pays des mystères
Il y a qu'on est entré là sans avoir vu de la lumière
Il y a là l'eau, le feu, le computer, Vivendi, et la terre
On doit pouvoir s'épanouir à tout envoyer enfin en l'air
On peut toujours saluer les petits rois de pacotille
On peut toujours espérer entrer un jour dans la famille
Sûr que tu pourras devenir un crack boursier à toi tout seul
On pourrait même envisager que tout nous explose à la gueule
Autour des oliviers palpitent les origines
Infiniment se voir rouler dans la farine
A l'envers, à l'endroit, à l'envers, à l'endroit
A l'endroit, à l'envers, à l'envers, à l'endroit
Y'a t'il un incendie prévu ce soir dans l'hémicycle
On dirait qu'il est temps pour nous d'envisager un autre cycle
On peut caresser des idéaux sans s'éloigner d'en bas
On peut toujours rêver de s'en aller mais sans bouger de là
Il paraît que la blanche colombe a trois cents tonnes de plombs dans l'aile
Il paraît qu'il faut s'habituer à des printemps sans hirondelles
La belle au bois dormant a rompu les négociations
Unilatéralement le prince entame des protestations
Doit-on se courber encore et toujours pour une ligne droite ?
Prière pour trouver les grands espaces entre les parois d'une boîte
Serait-ce un estuaire ou le bout du chemin au loin qu'on entrevoit
Spéciale dédicace à la flaque où on nage, où on se noie
Autour des amandiers fleurissent les mondes en sourdine
No pasaran sous les fourches caudines
A l'envers, à l'endroit, à l'envers, à l'endroit
A l'endroit, à l'envers, à l'envers, à l'endroit
quinta-feira, abril 02, 2009
sexta-feira, março 06, 2009
Não sou apologista de fundamentalismos e, indenpendentemente dos benefícios (inegáveis, como a publicação desta opinião ou, em versão digital com poupança de árvores, post) do info and net (work) world, o certo é que este tem conduzido a novos modelos de estar e de interagir, nem sempre objectiva ou subjectivamente lineares (eufemismo para vantajosos).
Pessoalmente, deixei de ter ligação constante à Internet (i.e., na residência habitual) no final de 2006, apesar dos actuais preços irrisórios. Em 1997, cheguei a fazer com que a minha mãe pagasse 30 contos pela nova ligação. Fala-se muito nas toxicodependências. E outras dependências? O jogo, o sexo, a Internet... Sobre esta última, gostaria de ter feito ou de vir a fazer um trabalho de investigação. Pela constatação dos impactos explícitos e implícitos nos outros e porque há uns anos, quando chegava a casa, a primeira coisa que fazia era ligar o computador. O mesmo ao acordar, desleixando-me na alimentação, no sono, nos passeios, na cultura, nas amizades. Sim, nas amizades, porque a ideia de que a Internet aproxima é relativamente aparente (o que daria para uma discussão em dezenas de páginas de um trabalho de investigação): as recordações que tenho nasceram in real e não in vitro (leia-se virtual). Ou seja, não será o tempo despendido na Net (alusão à simplificação) tempo perdido para ganharmos lembranças? Volumes, espaços e lembranças com corpo: aparições, presenças e recordações. Porque estas vivem essencialmente de cheiros, olhares, gestos, luzes, sombras, fluxos que nos aparam, envolvem no vazio... De um todo. E não tanto de pontas de dedos e um ecrã, solitários. E, afinal, a felicidade tem que ser baseada na verdade e no real. A alegria é outra coisa.
- 'O Facebook e o Twitter estão a mudar a forma como pensamos (...) literalmente';
- 'Portugal é o terceiro país Europeu que mais utiliza as redes sociais na Internet';
- 'a exposição das crianças à rapidez da comunicação pode acostumar o cérebro a trabalhar em escalas de tempo muito curtas e aumentar os distúrbios de défices de atenção';
- 'preferência pelas recompensas imediatas, ligada às áreas do cérebro que também estão envolvidas na dependência de drogas (...) vai-se mais atrás do prazer rápido';
- 'Nas crianças, aquilo que é óbvio é que as novas formas de comunicação, menos presenciais, criam um modelo de interacção menos humanizado, muito menos rico a nível emocional, já que a capacidade de sentir o outro é limidada, ou seja, a capacidade de desenvolver empatia também pode ser afectada';
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Se disser que gosto de ti
é coragem.
Se disser que sou feliz sem ti
é dizer que sou menos feliz sem ti.
Se disser que quero ficar contigo
é escolher o eterno melhor do bom.
Se disser que é muito o que gosto de ti
é pleonasmo.
És Pretérito Imperfeito
primeira pessoa do singular.
Também imperfeição perfeita
Presente do Indicativo: gosto.
Uma luva com sete e um dedos
três invisíveis
mesmo formato da minha mão
mas mais pequena.
Não queria e menos esperava
Aconteceu.
E agora?
Retricotarás tu a luva que és?
É o amor irracional?
A-penas?
Era
de oito deitado.
domingo, janeiro 04, 2009
I can't really explain it, I haven't got the words
It's a feeling that you can't control
I suppose it's like forgetting, losing who you are
And at the same time something makes you whole
It's like that there's a music, playing in your ear
And I'm listening, and I'm listening, and then I disappear
And then I feel a change, like a fire deep inside
Something bursting me wide open, impossible to hide
And suddenly I'm flying, flying like a bird
Like electricity, electricity
Sparks inside of me, and I'm free, I'm free
It's a bit like being angry; it's a bit like being scared
Confused and all mixed up and mad as hell
It's like when you've been crying
And you're empty and you're full
I don't know what it is, it's hard to tell
It's like that there's some music, playing in your ear
But the music is impossible, impossible to hear
But then I feel it move me
Like a burning deep inside
Something bursting me wide open
Impossible to hide
And suddenly I'm flying
Flying like a bird
Like electricity, electricity
Sparks inside of me
And I'm free, I'm free
Electricity sparks inside of me
And I'm free, I'm free
Oh, I'm free