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Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.
Miguel Torga
PS - E o porquê da associação entre a Madre Teresa e o poema?
2 comentários:
Se for o k eu penso, temos o mesmo sonho. O mesmo "algo" que sabemos que os vai deixar plenamente realizados. "Don't give up. Don't ever give up."
O q pensas q é?
Deixá-los plenamente realizados? Quem?
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