Há uns anos, dez... Tinha quinze e qualquer coisa, expirava eu assim:
Nostalgia do Futuro
Por que será que o arrependimento apenas bate
depois de tudo o que era já não ser,
depois do primeiro a chegar já ter ido?
Ao fim de cada pegada perpetuamente marcada?
Durante toda esta balada que nos envolve
e que por um sol, por uma lua e por cada estrela,
que já não é, ficamos irrequietamente quietos,
Insorridentes e sujeitos ao sonho desesperado?
Ai se tudo fosse como eu sonharia...
Por cada pedrinha e por cada sorriso lançado ao acaso,
tudo faria renascer e florescer,
mas não do modo como para aí ditam!
E todo este culminar de maldições e contradições,
medroso fugiria. E o que restaria?
Essa fuga constante do passado e de cada erguer!
Ai quem me dera...
Recuperar tudo o que deixei e por menos desejei,
Ai quem me dera...
Extinguir esta sensação de perda e vazio
e, por fim, atingir essa autêntica busca do ser eu meu
e esquecer este ponto sem retorno e, embalado no sonho,
saborear cada momento como sendo o derradeiro.
Ó destino, meu caro, repara na razia em que insistes!
Não! Já sei! Tira-me tudo o que queiras e não queiras:
A memória, as recordações e até a saudade do amanhã!
Tira-me tudo o que tenho e não tenho!
Nada de mais me vale, afinal, tudo fugiu, tudo se escapou,
e, porque além de tudo e de todos, prefiro cair no imemorável
a continuar nesta agreste tristeza e desesperante realidade.
E por fim, nada resta! Tudo cresce, tudo se multiplica.
E o que sobra? É esse mar negro infinito de dor e vividos.
E quando finalmente te busquei, o que encontrei?
Tudo menos nada!
E agora, chamem-me louco, chamem-me tudo!
Alto! Tudo menos tonto ou tapado!
E mais! Aquilo que sou é apenas aquilo que sinto e sucinto!
Por que será que o arrependimento apenas bate
depois de tudo o que era já não ser,
depois do primeiro a chegar já ter ido?
Ao fim de cada pegada perpetuamente marcada?
Durante toda esta balada que nos envolve
e que por um sol, por uma lua e por cada estrela,
que já não é, ficamos irrequietamente quietos,
Insorridentes e sujeitos ao sonho desesperado?
Ai se tudo fosse como eu sonharia...
Por cada pedrinha e por cada sorriso lançado ao acaso,
tudo faria renascer e florescer,
mas não do modo como para aí ditam!
E todo este culminar de maldições e contradições,
medroso fugiria. E o que restaria?
Essa fuga constante do passado e de cada erguer!
Ai quem me dera...
Recuperar tudo o que deixei e por menos desejei,
Ai quem me dera...
Extinguir esta sensação de perda e vazio
e, por fim, atingir essa autêntica busca do ser eu meu
e esquecer este ponto sem retorno e, embalado no sonho,
saborear cada momento como sendo o derradeiro.
Ó destino, meu caro, repara na razia em que insistes!
Não! Já sei! Tira-me tudo o que queiras e não queiras:
A memória, as recordações e até a saudade do amanhã!
Tira-me tudo o que tenho e não tenho!
Nada de mais me vale, afinal, tudo fugiu, tudo se escapou,
e, porque além de tudo e de todos, prefiro cair no imemorável
a continuar nesta agreste tristeza e desesperante realidade.
E por fim, nada resta! Tudo cresce, tudo se multiplica.
E o que sobra? É esse mar negro infinito de dor e vividos.
E quando finalmente te busquei, o que encontrei?
Tudo menos nada!
E agora, chamem-me louco, chamem-me tudo!
Alto! Tudo menos tonto ou tapado!
E mais! Aquilo que sou é apenas aquilo que sinto e sucinto!